Alicia- Mari, você não achou estranho o Guto hoje de manhã aqui em casa?
Mari- Eu fiquei o tempo todo dizendo isso. “Estranho”. – Ela riu.
Alicia- Boba. – Eu ri. – Mas sério, de repente ele veio conversar com a sogrinha e ela fica aflita querendo conversar sobre meu pai.
Mari- É verdade, você acha que ele sabe de alguma coisa?
Alicia- Será? Acho que não, se não ele teria falado ele não sabe mentir.
Mari- Mas lembra quando contou pra nós que você conversou com sua mãe sobre seu pai? Ele ficou cheio de perguntas.
Alicia- É mesmo. Ele deve estar aprontando alguma. Vou ligar pra ele e intimá-lo a depor aqui, na minha delegacia. – Rimos.
Quando eu peguei no telefone ele tocou. Olhei assustada pra Mari e ela também se assustou.
Alicia- Alô!
XXX- Gostaria de falar com a Liz.
Alicia- Sou eu. Quem está falando?
XXX-Oi Liz, sou eu Matheus.
Alicia- Oi Matheus, tudo bem?
Matheus- Tudo sim Liz e com você?
Alicia- Tudo também.
Matheus- Que bom.
Ele ficou em silêncio por 5 segundos.
Alicia- Matheus?
Matheus- Oi Liz, desculpa.
Alicia- Está tudo bem mesmo?
Matheus- Na verdade não, eu preciso muito conversar com você, mas não da pra dizer por telefone.
Ele parecia nervoso, aflito.
Alicia- Tudo bem, mas é muito grave?
Matheus- Um pouco.
Alicia- Então, você podriae vir até a minha casa.
Matheus- Sério?
Alicia- Aham.
Matheus- Então tudo bem, em dez minutos eu estou ai. Tchau!
Desligou.
Mari- Eu entendi direito? Matheus?
Alicia- O próprio.
Mari- E você tem o que na cabeça? O que ele queria?
Alicia- Disse que precisava muito conversar comigo mas não podia ser por telefone, ele parecia aflito.
Mari- Se o Guto fica sabendo, vai dar problema.
Alicia- Verdade, mas ainda bem que você está aqui, minha álibe.
Rimos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário