Alicia- Como assim “é isso?”, por que nunca me contou sobre “isso”?
Cintia- Olha Liz, eu queria dizer isso junto com o seu pai, quer dizer, com o Carlos, então eu vou ligar pra ele tá? Só um momento.
Ela levantou-se e foi em direção do telefone.
Alicia- Nãaaaaaao. – Gritei.
Cintia- Que isso Alicia? Pirou?
Alicia- Não liga mãe, vamos conversar nós duas, sabe como é né? Papo de mulher. – Dei um sorriso forçado.
Cintia- Mas eu prometi pro seu pai...
Alicia- Mãe confie em mim. Não liga pro Carlos, por favor. – Interrompi.
Cintia- Tudo bem, mas por quê?
Alicia- Antes, ele não é o meu pai, certo?
Cintia- Basicamente sim. Ele te deu nome, depois de...
Alicia- Depois de?
Cintia- Ah Liz, depois de te conhecer... É foi isso... Depois de te conhecer. – Gaguejou em dúvida.
Alicia- Mãe! Te pedi pra confiar em mim, me da uma chance.
Cintia- Tá. Mas é uma história complicada Alicia.
Alicia- Temos todo tempo do mundo.
Cintia- É o seguinte, na minha adolescência eu namorei um carinha, namoramos quase seis anos, daí no sexto ano tivemos uma briga feia, ele viajou pra um sítio com os amigos e sem me dar explicações. Tinha uma menina que me odiava que odiava nos ver juntos e felizes e sempre fazia intriguinhas entre nós, ela foi a esse tal sitio com eles. Não demorou muito a começar a me atormentar, no dia seguinte ligou e falou barbaridades.
Alicia- E por isso se separaram? Era verdade o que ela falou?
Cintia- Não! Na verdade era mais ou menos assim, ele estava triste, choroso e bebeu além da conta, acabou que...
Nenhum comentário:
Postar um comentário